Remake: Villa Oliveira

Quem não revê um filme, relê uma obra literária, mais que uma vez? Quem não ouve, repetidamente, aquele álbum musical muito especial, aquela música identificativa de determinado momento? O facto de repetirmos, não quer dizer que estejamos sem ideias ou que queiramos estar ad aeternum presos a um qualquer passado que não voltará. Que não queremos olhar e seguir em frente. 

Está superlativo e viciante. Não nos larga.
Ouvimos, relemos, revemos porque precisamos de sentir, de voltar a sentir todos aqueles momentos que, por uma ou outra razão, marcaram e que ainda remexem profundamente connosco. Dizem-nos o que sentimos ou sentimos. São, quer se queira ou não, partes integrantes de nós.

É efectivamente um grande vinho branco.
Há vinhos que se encontram no mesmo patamar de tais livros, filmes ou músicas. Há vinhos que, pelas mesmas razões, precisamos de voltar, retornar a beber ou rebeber. Naturalmente, se calhar, não sei, o ideal, seria juntar o filme, a música, o livro e um copo com aquele vinho, também muito especial. E curtir a nossa bolha

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