Cor de Rosa ou não

Dizem que a vida não é cor de rosa. Antes fosse ou não. No meio da turbulência que, por vezes, nos assola, exasperamos com o rol de maleitas, de peripécias estranhas que vão caindo sobre o caminho que calcorreamos. Uma após uma, vamos sendo picado pelos espinhos da rosa. 

Cor intensa que indiciava pendor gastronómico, musculado. Um rosé que, felizmente, não é rosé, que não é frívolo, que não serve, apenas, para a Primavera, para o Verão. 

Na verdade, nunca percebi ou compreendi bem o desejo, a ambição de se ter uma vida mais ou menos cor de rosa. Há outras cores bem mais giras, bem mais definidas, bem mais apaixonantes, com mais significado. O rosa dá ideia de inócuo, fútil, sem ideias, despersonalizado. 

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