1995: Sidónio de Sousa

Estou efectivamente a teclar sem sentido, tentando criar qualquer coisa que esteja relacionada com a foto, mas na verdade a tarefa parece-me impossível. Olhei para o ano e tentei recordar algum acontecimento específico, alguma coisa que valesse a pena partilhar com vocês, mas nada surge pela frente. Aparecem uns fogachos aqui e ali. Nada de relevante. Sobra o vinho. E o vinho vale muito mais que qualquer palavra que se possa escrever. E acreditem que se poderia inventar muito. A imaginação é, como sabem, infinita. Ou finita, dependendo dos casos.


Trata-se de um clássico, de um estilo que esta casa bairradina parece ter perdido. Como tal, por muito que se diga ou fale, este vinho pertence a um período que já não deve voltar. 


Resta-me, somente, partilhar com vocês o facto de que a garrafa foi esvaziada, ou quase. E o pouco que restava, se não me engano, foi ainda para casa de alguém. Mas antes de ir, por agora, nada como aconselhar-vos a sentir meia dúzia de gotas de um vinho como este. Nem que seja por breves instantes. Trata-se de história.

Comentários

Caro,
Por sorte, consegui dia desses duas garrafas do Sidonio Garrafeira 2000. Uma já foi, e estava ótima! A outra, deve descansar mais na adega. Parece-me um vinho imortal.
Abraços,
Flavio
Pingas no Copo disse…
Flavio são um monstro estes vinhos. Um forte abraço.