Ladeira da Santa: O Prólogo

Este post, de extensão reduzida, serve antes de mais como divulgação inicial de um projecto, do Dão, que apenas conhecia de nome: Ladeira da Santa. Não tecerei muitas palavras, pela simples razão, que a primeira abordagem foi rápida e exploratória. Não teria qualquer sentido, que enveredasse por escritos desfasados da realidade. Foi o que foi e nada mais, mas ainda assim com propósito definido.


É sabido, ou pelo menos sentido, que o Dão é, para alguma gente, apenas aquele espaço que circunda Viseu, mais Carregal do Sal, Nelas e Mangualde. Os restantes territórios são, assim parece, párias, filhos de um Deus menor, relegados para segundo plano. Servindo, apenas, como fronteiras distantes.
Zonas como Tábua, Oliveira do Hospital e Arganil, a sul, Aguiar da Beira e Fornos de Algodres, mais norte, fazem parte dessa mancha territorial.


Ladeira da Santa, tal como os produtores FTP e Vinho Donnaires, está incrustada em Tábua, já no Distrito de Coimbra, facto que faz aumentar, por si só, a curiosidade pelo projecto.
Os vinhos, tinto e rosé, sugerem ter estilo delicado, fresco e gracioso, cordiais no trato. Capazes de levar-nos a beber sempre mais um copo. E sem qualquer rodeios de linguagem, devo dizer que fiquei (muito)satisfeito com o que provei.

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