Sideways e Pinot Noir

Não vou pôr-me a falar de assunto que não sei. O que interessa para o caso, agora, é constatar que um simples filme consegue influenciar, mexer com o consumidor de forma mais inesperada. Repeti, mais uma vez, o visionamento do Sideways e, a dada altura, vi-me cercado por um forte impulso, por uma enorme pressão consumista. Estava a sofrer do Efeito de Contágio. Tinha que pegar num copo, para rapidamente acalmar o vício e para isso precisava de desencantar qualquer coisa que me colocasse no meio daquele enredo que estava assistir.

Não sou versado em Pinot Noir, já que as gotas que provei são infimamente pequenas para poder largar mais umas babelas, por aqui, e não sei se este da Casa do Cadaval espelha fielmente os genuínos, os legítimos vinhos francófonos. Sendo assim, resta-me falar dele como se tratasse de um simples vinho português. E partindo desta premissa, apraz-me referir que temos aqui um tinto, do Ribatejo, de carácter seco, com forte impacto vegetal e em que a fruta surge, nas ventas, fresca. Sugere, ainda, que fica bem junto de comida e eu simpatizei com ele. Posto isto, bate certo? Ou está desfocado?

Comentários

Raul Carvalho disse…
Para mim, não é que este nao seja bom, mas o melhor pinot que temos em Portugal é do Campolargo...

Provem o 2007 e 2008 e comprovem...

Abraços
Raul Carvalho
Vinho - Um ritmo de vida