Vinha de Reis (Dão)

Produtor discreto. Vinhos quase desconhecidos. Quando foram testados, pela primeira vez, revelaram carácter, força e intenção de fazer qualquer coisa de interessante. Depois, e assim interessa para mim, são do Dão. À minima oportunidade, e sempre que posso, são caçadas as garrafas do Dão que, eventualmente, possam despertar alguma curiosidade.

Reservas de 2006 e 2008. Nota-se o fio condutor. Tintos com tensão, nervo, com força. Com lagar, com pedra, com ardósia, químicos. Azeitona preta, café em grão, tosta, chocolate. Cedros. Frescos, suculentos, mastigáveis e secos. Bem trabalhados.
Reflectem uma abordagem simbiótica entre o tradicional e o moderno. Eventualmente indefinidos, a vaguearem na orla de dois mundos distintos, quiçá de propósito. Talvez percam, um pouco, por causa desta incerteza.
Antes de fechar a edição, por hoje, falta mencionar outro factor relevante: custam menos de 10 euros. Notas Pessoais: 16

Comentários

Anónimo disse…
intensão ou intenção senhor doutor?
Pingas no Copo disse…
Senhor anónimo, obrigado pelo reparo. Mas como deve ter percebido foi lapso (imperdoável) da minha parte.

É sempre bom ter um anónimo amigo, perto de nós.