Quinta dos Roques (Dão)

Este report, de conteúdo ligeiro e quase inócuo, serve, simplesmente, para abrir lentamente a época enófila. Devagar, muito devagar que o sol está muito pujante. Depois, as chamas que estão do outro lado da janela, escurecem as minhas ideias. Maldito país, que vai ardendo todos os anos, ficando preto, sem verde, destruído, tapado pelo betão e a tombar perigosamente para o Oceano. Triste sina.
Mas dobremos o assunto, e coloquemos à frente da tela umas quantas fotos da Quinta dos Roques. Esqueçam, portanto, para já, os tratados enormes, as notas de provas (que estiveram em segundo plano). Aliás, os vinhos esses, de enorme qualidade, estão muito falados, conhecidos e badalados. Não traria nada de novo à rede. Seria, com gigante certeza, mais um a bradar sobre assuntos que todos conhecem.


Só antes de ir embora por mais uns dias, acrescento que este produtor, será dos poucos no Dão, em que o seu nome é maior, vende mais que a região demarcada. O nome Roques/Maias é, portanto, uma mais valia para o enclave beirão e não vice-versa.

Na verdade, vejo que diversos produtores já tornearam a lentidão e a falta de visão dos mandantes do reino que continuam enclasurados nos palácios e entretidos em jogos. A pedido, meu, esqueçam-nos.

Comentários

João Barbosa disse…
eu cá gosto muito dos Roques
Pingas no Copo disse…
Somos 2. O verdelho, é para mim, a nova coqueluche.