Excelência da Revista de Vinhos 2007

Sem muitas palavras e sem rodeios, os Óscares vão para:

Murganheira Assemblage Espumante Távora-Varosa Branco 1995

Anselmo Mendes Vinho Verde Alvarinho 2005

Dorado (Quinta do Feital) Vinho Verde Alvarinho 2006

Soalheiro Primeiras Vinhas Vinho Verde Alvarinho 2006

Auru Douro Tinto 2001

Alves de Sousa Reserva Pessoal Douro Tinto 2003

Batuta Douro Tinto 2005

Charme Douro Tinto 2005

Gouvyas Douro Vinhas Velhas Tinto 2005

Lavradores de Feitoria Douro Grande Escolha 2004

Pintas Douro Tinto 2005

Quinta do Crasto Vinha Maria Teresa Douro Tinto 2005

Quinta do Infantado Douro Reserva Tinto 2005

Quinta do Vale Meão Douro Tinto 2005

Vértice Douro Grande Reserva Tinto 2003

Paço dos Cunhas de Santar Vinha do Contador Dão Tinto 2005

Quinta da Falorca Garrafeira Dão Tinto 2003

Quinta de Foz de Arouce Vinhas Velhas Santa Maria Regional das Beiras Tinto 2005

Quinta do Ribeirinho Pé Franco Regional das Beiras Tinto 2005

Quinta do Monte D'Oiro Regional Estremadura Reserva Tinto 2004

S de Soberanas Regional Terras do Sado Tinto 2004

Dona Maria Regional Alentejano Reserva Tinto 2004

Paulo Laureano Regional Alentejano Alicante Bouschet Tinto 2005

Quinta do Carmo Regional Alentejano ReservaTinto 2004

Terrenus Regional Alentejano Reserva Tinto 2004

Vale do Ancho Alentejo Reserva Tinto 2004

Zambujeiro Regional Alentejano Tinto 2004

Quinta do Noval Porto Colheita 1986

Barbeito Lote Especial Madeira Malvazia 30 anos

Relíquia Aguardente Velhíssima Reserva Especial

Uma noite longa, cheia de critica voraz. Este ano os principais acontecimentos decorreram na mesa 84. Foi aqui que aconteceu o verdadeiro espectáculo, feito por um grupo de eno-insaciáveis.

Post Scriptum: Comentários da vossa parte?

Comentários

prtbarata disse…
Mais uma grande noite em que os Bloguistas estiveram imparáveis! :)
rui disse…
Caro Pingus,

como disse o Pedro, o pessoal da mesa 84 fez jus à sua reputação: endiabrados na prova e viperinos na crítica. Ou, nas suas palavras, imparáveis!

Em relação aos "oscares", as surpresas não foram muitas. São quase sempre os mesmos. Ainda assim, não estava à espera:
- Alves Sousa Res. Pessoal
- Auru 2001, que já anda por aí há muito
- Terrenus Res. 2004, que já tinha sido prémio melhor da região (Alentejo) nos prémios do ano passado - evoluiu portanto :)
- Qt. Falorca Garrafeira 2003, que teve notas de prova na RV abaixo de outros vinhos que não foram oscarizados, nomeadamente do Douro e Alentejo. Mas, provavelmente, já cansava ter sempre, sozinho e só, o Cunhas de Santar a representar o Dão.

Um abraço,
RC

p.s.xiça, que te levantaste cedo para fazer o post. :)
Pingas no Copo disse…
Rui, nem quase me deitei. Foi a factura que paguei à minha mulher para poder ir à festa. É que amanhã faz anos a minha filha. :)

Relativamente aos vinhos, concordo contigo quando dizes que algumas das escolhas não eram expectáveis. As outras já são um "habitué".

Um abração
Concordo com uns e não concordo com outros... é a vida
AJS disse…
Os que não estiveram presentes necessitam com "urgencia" de saber tudo. Como foi? Houve consenso na mesa 84? Quais as maiores divergências? Tudo.. AJS
Deixo então a minha volta a Portugal...

Tentei com os vinhos disponíveis fazer mini provas e mini confrontos, sempre passíveis de nova avaliação no futuro mas que no momento me deram bastante gozo.

Nos brancos um Formal com um Garrafeira Bageiras e um Redoma Reserva tudo de 2005. Diferentes perfis a puxarem cada um para seu lado, pessoalmente o Formal cativou-me pela diferença que mostra, tem um fosforo branco muito interessante aliado a um conjunto quase digno de uma amostra de minério em bruto. O Redoma está diferente sempre que o provo, o vinho ganha com o tempo e muito mesmo. O Bageiras foi algo que deixei passar, tem um cunho diferente, remete para vinhos de outro tempo... não era altura de perder tempo com ele.
Pelo meio ainda passou um Anselmo Mendes Alvarinho, excelente.

Nos tintos tentei deixar tudo aquilo que poderia enjoar, fartar ou onde o melado escorrendo pela madeira abaixo se deixa notar.

Gostei do Alicante Bouschet, penso que toda a gente gostou desse vinho, outro que me cativou foi o Reserva Especial 1997 pelo classicismo que confronta qualquer um presente naquela mesa.
Ainda dei um salto nuns Dão e Alentejo mas deixo para outra altura...
Pingas no Copo disse…
AJS consenso foi cousa que não houve. Independentemente dos gostos de cada um (Falo por mim. Não consigo dizer bem de um vinho que não gosto. Admiro quem o faça), existiram escolhas que estranharam um pouco.

Seria interessante que houvesse limitação nas repetições. Tipo limite de mandatos. Existem alguns vinhos que sistematicamente surgem ano, após ano.

Foi engraçado ouvir na mesa 84: "Aquele está garantido até ano 2020"